Como comprar um smartphone? [Guia & Dicas]Review Samsung Galaxy A53 5G: um A52s 5G com outro nome
Os indicadores mostram as empresas que mais se destacaram no bloco. Segundo o relatório, na comparação anual, a Samsung manteve a sua participação de mercado de 43%. Ainda assim, a companhia teve uma queda de 2% em 2022, depois que vendeu 13,4 milhões de celulares. No 1º trimestre de 2021, foram 13,6 milhões de unidades. A Lenovo, proprietária da Motorola, vem em segundo lugar. A fabricante abocanhou 18% do mercado após comercializar 5,5 milhões de celulares. Em relação ao mesmo período do ano passado, a empresa teve uma queda de 20%, quando acumulou 6,9 milhões de smartphones vendidos nos três primeiros meses de 2021. A Apple, por outro lado, teve um aumento de 16% no período. Ao todo, a companhia vendeu 1,5 milhão de unidades na região, acumulou 5% de participação de mercado e alcançou a quarta colocação. De acordo com a consultoria, o lançamento da linha iPhone 13 ajudou a dar tração no crescimento da marca no bloco.
Marcas chinesas cresceram na região
A Xiaomi alcançou a terceira colocação com 14% do mercado latino-americano. Ao todo, a marca chinesa vendeu 4,3 milhões de smartphones, um salto de 18% em relação ao primeiro trimestre de 2021, quando vendeu 3,6 milhões de unidades. Em quinto lugar, a Oppo teve um market share de 3% e aumento de 34%. Segundo analista sênior e gerente LATAM da Canalys, Damian Leyva-Cortes, a região “é um território fértil” para novas fabricantes. Ele explica que marcas, como a Xiaomi, Realme, Honor e Vivo fizeram planos ambiciosos de expansão na região, apesar dos desafios globais. “Os fornecedores estão se comprometendo a construir presença local investindo em novos centros de distribuição e montagem local, abrindo lojas de experiência offline e fazendo acordos de fornecimento com operadoras e varejistas em novos mercados”, explicou.
Mercado de celulares da América Latina retraiu
O bloco teve movimentações notáveis na comparação anual, especialmente às marcas chinesas. Ainda assim, o resultado da região como um todo não foi positivo, já que houve uma queda de 3% entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022. Mas é importante ressaltar que o mercado global teve uma redução de 11% no período. “Em comparação com os desafios macroeconômicos que outras regiões estão enfrentando, muitos mercados na América Latina têm uma perspectiva relativamente otimista”, disse Leyva-Cortes. “Os fornecedores mudarão as prioridades estratégicas para a região, que prevê um crescimento de 4% nas remessas de smartphones em 2022.” O analista ressalta que os players emergentes devem usar parcerias de telecomunicações para explorar mais mercados. “Para marcas mais estabelecidas na região, como Xiaomi e Oppo, as oportunidades futuras estão nos mercados mais protecionistas, pois há muita demanda não atendida, especialmente dos segmentos de consumidores mais jovens”, afirmou. Confira o consolidado de resultados a seguir: Com informações: Canalys