Embora tenha uma base de usuários pequena na comparação com o WhatsApp ou o Facebook Messenger, por exemplo, o Signal é muito lembrado por quem faz questão de comunicação segura. Isso é mérito do protocolo de criptografia ponta a ponta do serviço, considerado um dos mais seguros da atualidade.

É verdade que, mais tarde, o mesmo protocolo foi implementado em outros serviços de comunicação, incluindo o WhatsApp, o Facebook Messenger e até o Skype. Mesmo assim, o Signal ainda é considerado mais confiável. Uma das razões para isso é justamente o uso de domain fronting. Basicamente, a técnica faz o tráfego gerado pelo serviço parecer vir de outra fonte. Com isso, países que praticam censura na internet ou bloqueiam serviços online deliberadamente acabam tendo dificuldades para barrar o Signal por completo. Tudo indica que a técnica funciona bem. O próprio blog do Signal explica que usuários de localidades como Egito, Omã e Catar puderam continuar usando o serviço após medidas de bloqueio graças ao domain fronting.

Quando o Signal foi bloqueado no Egito, Omã e outras localidades, a resposta veio com o uso da técnica tendo como base o Google App Engine. Parecia perfeito, pois esses países só conseguiriam barrar novamente o Signal se bloqueassem o acesso ao Google — dada a relevância da empresa, imagine a confusão que uma medida como essa iria causar. Os usuários dos países que restringem o acesso ao serviço serão prejudicados, portanto. Os desenvolvedores já estudam outra solução, mas como o assunto é complexo e a equipe do Signal é pequena, não dá para esperar novidades para breve. Com informações: The Verge.

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